domingo, 15 de janeiro de 2012

Lição 3 - Deus como Redentor

Lição 3
14 a 21 de janeiro

Deus como redentor
  Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Ap 5:12)


Leituras da semana: Rm 1:18; Gn 3:15; Rm 16:20; 1Pe 1:19; Mc 10:32-45; Mt 27:46

Pensamento-chave: O Deus Triúno não é apenas nosso criador, Ele é também nosso redentor.

Estritamente relacionado ao papel de Deus como criador está Seu papel como redentor. O pecado é tão mau, tão mortal, tão hostil ao mundo criado, que só o Criador poderia resolver o problema. E Ele o fez, na pessoa de Jesus Cristo.


“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Ef 2:13, NVI). Não por obras, nem por qualquer coisa que possamos fazer, mas por Sua graça, podemos ser resgatados do pecado e ser “aproximados” dEle. Cristo suportou a ira de Deus para que nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la. Isso, em essência, é o plano da salvação.


“A mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18, NVI). O escândalo da cruz é que esta parece um grande absurdo para o pensamento humano: Deus Se torna um sacrifício em favor de seres humanos pervertidos, até mesmo Seus inimigos declarados, sofrendo a penalidade por seus pecados para que eles não tivessem que enfrentá-la. Difícil de entender, não é? A expiação é tão profundae tão intensa que a respeito dela compreendemos apenas o que está ao nosso alcance. Além disso, o pensamento não consegue avançar, e tudo o que podemos fazer é adorar.

Domingo

Na cruz

1. Qual foi a prova do amor de Deus pela humanidade? Como isso afeta você? Rm 5:8

Na cruz, da maneira mais humilhante e inconcebível que se possa imaginar, Deus venceu e humilhou o inimigo. Amor, justiça e compaixão se fundiram num ato dinâmico e singular. Deus perdoou os pecadores pagando o preço e absorvendo em Seu próprio sofrimento a penalidade do pecado. No Calvário, Deus revelou o grande preço do perdão.


Cristo não morreu a fim de criar no coração de Deus amor por nós. Não! Jesus afirmou que o amor do Pai é a fonte, não a consequência da expiação (Jo 3:16, 17). Deus não passou a nos amar porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós porque Deus nos amava. A expiação de Cristo não foi oferecida para convencer o Pai a amar aqueles que de outra forma seriam odiados. A morte de Cristo não gerou um amor que ainda não existia. Ao contrário, foi a manifestação do amor que estivera eternamente no coração de Deus. Jesus nunca teve que convencer o Pai a nos amar. Observe como Ele afirmou essa verdade em João 3:16, 17; 16:26, 27.


A verdadeira tragédia é que perdemos grande parte do conhecimento de Deus, contra quem pecamos. Nem mesmo sentimos muita necessidade de arrependimento, porque nem sempre temos certeza de quanto temos ofendido a Deus com nossos pecados. Podemos nos tornar insensíveis com relação à maldade do pecado. O moderno sentimentalismo religioso muitas vezes minimiza a repugnância ao pecado. E porque o pecado não mais nos deixa indignados, talvez se torne mais difícil perceber que o pecado provoca a ira de um Deus santo.

2. Paulo não tinha medo de falar sobre a ira de Deus. Contra quem essa ira se revela? Rm 1:18?

Essa forte declaração mostra como Deus lidou com o problema da influência universal do pecado ao longo da história. Paulo aprofundou esse tema nos dois capítulos seguintes (até Rm 3:20).


Um aspecto surpreendente do evangelho é o fato de que Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. E, como resultado desse duplo papel, nosso santo Deus pode manter Sua aliança com os pecadores que transgrediram a aliança. O amor de Deus não leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas à vitória sobre ele. É precisamente porque Deus é amor que Ele Se opõe ao pecado e ao mal, porque estes corrompem e destroem Seus filhos amados. A morte que Jesus suportou na cruz foi o preço que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria e, ao mesmo tempo, ainda amar os pecadores.

Você leva a sério o pecado? Quais são os critérios que você usa para justificar sua resposta?

Segunda

O evangelho no Antigo Testamento

3. Quando foi dada a primeira promessa de salvação, e o que ela significa? Gn 3:15

Alinguagem aqui é impressionante. Adão e Eva pecaram. Então, o grande conflito foi anunciado a eles através da linguagem de forte “inimizade” entre dois lados opostos. Essa era uma preciosa promessa para os corações humanos que se tornaram atraídos ao pecado. Recebemos também a certeza de que esse grande conflito não será eterno, porque a cabeça do inimigo um dia será esmagada. Nesses versos, não apenas o grande conflito é revelado pela primeira vez, mas também somos informados a respeito de como será o fim dele.

4. Com base na esperança que Paulo encontrou em Gênesis 3:15, qual foi sua mensagem? Rm 16:20
5. Moisés narrou uma comovente história de expiação. A partir dessa narrativa, o que podemos aprender sobre a expiação posterior de Cristo? Gn 22:1-19
Observe as muitas referências ao pai e ao filho e como eles foram juntos para a montanha do sacrifício. O filho carregou a madeira, e o pai, os instrumentos do sacrifício (fogo e faca). Isaque, muito mais novo que o pai, poderia ter dominado Abraão na montanha do sacrifício. Mas, em vez disso, vemos dois milagres: o pai entregando o filho e o filho entregando a vida.


Que representação poderosa da morte sacrifical de Cristo em nosso favor! A cena, por mais poderosa e comovente que fosse, era apenas uma pequena antecipação do momento em que, séculos mais tarde, outro Pai entregaria Seu Filho. Dessa vez, porém, não haveria nenhum animal para morrer em lugar do Filho. O próprio Filho morreria no altar. O Pai realmente sacrificaria Seu Filho, e o Filho daria a vida.


Ali, no Monte Moriá, foi apresentada ao mundo uma figura muito poderosa (mas apenas uma figura) do plano da salvação e do preço para redimir da ruína do pecado a humanidade caída.

Terça

Salvação em Isaías


Na famosa estrada de Emaús, Jesus ensinou aos dois discípulos entristecidos sobre a expiação a partir de “Moisés e todos os profetas” (Lc 24:27, NVI). Que materiais proféticos Jesus pode ter incluído em Seu estudo da expiação?


É muito provável que Isaías estivesse entre os profetas aos quais Jesus Se referiu.

6. Que detalhes ajudam a entender mais completamente a incrível expiação de Cristo, descrito como “Servo sofredor”? Is 53

Embora exista muita coisa nesse capítulo, um ponto que se destaca mais do que qualquer outro é o papel substitutivo do Servo sofredor. Observe que, em todas as vezes, Ele está pagando o preço pelos pecados dos outros. Frequentemente esse tema aparece, ensinando que a essência da salvação, da expiação, é a morte de Jesus em nosso favor. Como pecadores, transgredimos a lei de Deus; nada podemos fazer para nos justificarmos diante dEle. Todas as nossas boas obras não podem transpor o abismo que nos separa de Deus. A única maneira de nos salvar era Jesus pagar a penalidade em nosso lugar e, então, nos oferecer Sua perfeita justiça, que reivindicamos pela fé.


Se de alguma forma nossas obras tivessem algum mérito para nos justificar diante de Deus, Jesus não precisaria ter morrido por nós. O fato de que Ele morreu e de que a expiação exigiu nada menos do que Sua morte, deve ser prova suficiente de que não podemos obter a salvação por nós mesmos. Ao contrário, é inteiramente um dom da graça.

7. Que conceitos de Isaías 53 inspiraram Pedro em sua explicação sobre a morte expiatória de Cristo em nosso favor? 1Pe 1:19; 2:21-25

Isaías 53 apresenta, talvez, a mais clara explanação teológica da cruz, mostrando de forma inequívoca que, seja o que for que a cruz represente, isso significa Cristo morrendo em nosso favor, suportando em Si mesmo o castigo que merecemos.

Usando Isaías 53 como base, pense sobre as cenas finais da vida de Cristo. Tenha em mente que a pessoa descrita ali é nosso Deus, nosso Criador, uma parte da Divindade. Como podemos entender essa incrível verdade?

Quarta

Os evangelhos e a cruz

Apesar do impressionante milagre da encarnação de Cristo, Seus profundos ensinamentos e os milagres que realizou, esses não eram o foco central da vida de Cristo. Em vez disso, o que dominava o pensamento de Jesus era a entrega de Sua vida. Embora Seu nascimento e ministério fossem miraculosos, a grande missão da vida de Cristo era Sua morte.


Nos quatro evangelhos, vemos Jesus Se esforçando para preparar os discípulos para Sua morte iminente. No entanto, sua devoção a Jesus, juntamente com sua esperança de um Messias político, os impediu de compreender o que Jesus estava lhes dizendo.

8. Como Jesus descreveu Sua morte iminente? O que estava errado com o pedido de Tiago e João? Qual foi a resposta incisiva de Jesus? Mc 10:32-45

Na noite anterior à da Sua morte, Jesus celebrou a ceia da Páscoa com Seus discípulos. Então, deu instruções de que esse ritual deveria ser observado até que Ele voltasse novamente. Essa cerimônia de comunhão instituída pelo próprio Senhor é o único ato comemorativo autorizado pessoalmente por Jesus. Não é um memorial da encarnação, nem dos milagres, nem das parábolas, nem da pregação dEle, mas somente de Sua morte. Acima de tudo, o próprio Cristo desejava ser lembrado por Sua morte.


De fato, nos relatos dos quatro evangelhos acerca da vida do Messias, a grande ênfase foi colocada sobre a crucifixão e os acontecimentos em torno dela. O incrível milagre da encarnação é mencionado apenas por Mateus e Lucas. Apenas dois capítulos em cada um desses evangelhos registram a concepção e o nascimento de Cristo. Marcos e João omitem qualquer comentário sobre o nascimento de Cristo e começam seus evangelhos com Jesus adulto.


No entanto, os quatro escritores do evangelho decididamente enfatizam a última semana da vida de Cristo e, claro, Sua morte. Olhe rapidamente os evangelhos e observe a evidente ênfase em apenas alguns dias da vida de Cristo. A última semana da vida de Jesus, incluindo os eventos anteriores à Sua morte e a própria crucifixão, ocupa de um terço a quase metade de todos os relatos dos evangelhos. Cada leitor é “forçado” a prestar atenção no grande ato redentor de Deus.

Examine sua vida, com seu passado, erros e pecados. Honestamente, você acha que as obras, passadas ou presentes, poderiam expiar os pecados? Por que você deve focalizar a morte de Jesus em seu favor? Sem esse sacrifício, que esperança haveria na vida?

Quinta

O brado na cruz


Nada é mais destrutivo para nossa compreensão da expiação de Cristo do que o sentimentalismo que passa pelo cristianismo em nossos dias (tudo na tentativa de adaptar o evangelho ao pensamento moderno). No entanto, devemos sempre reconhecer humildemente que nada que possamos dizer sobre Deus nunca poderá fazer justiça a Deus, especialmente quando consideramos a expiação. Devemos evitar a tentação de reduzir a morte de Jesus na cruz a apenas um “exemplo de amor altruísta”. Certamente foi isso, mas, considerando nossa condição de pecadores, seria necessário mais do que “um exemplo de amor altruísta” para nos redimir. Exigiria, em lugar disso, que Deus sofresse toda a força de Sua própria ira contra o pecado.

9. Qual foi o brado de Jesus na cruz? Como devemos entender essas palavras? Por que Jesus disse isso? Como esse impressionante grito nos ajuda a entender o preço da nossa salvação? Mt 27:46

“E agora, estava a morrer o Senhor da glória, o resgate da humanidade... Sobre Cristo, como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de nos redimir da condenação da lei... O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro... Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna... Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 752, 753).


Jesus dirigiu essa oração a “Deus” e não ao “Pai”, como Ele sempre tinha feito. Os brados de Cristo na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, a fim de mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.


Três evangelhos registram que Jesus clamou em alta voz da cruz, enquanto estava morrendo. Esses altos brados são igualmente mencionados no livro de Hebreus: “Durante os Seus dias de vida na Terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte” (Hb 5:7, NVI). O “brado de desamparo” de Jesus é o clamor mais doloroso da Bíblia. Nos evangelhos, não existe nenhuma expressão que se iguale à de Jesus na cruz. Nessse brado temos um vislumbre do que o Senhor estava disposto a sofrer, a fim de nos trazer a salvação.

Sexta

Estudo adicional

Oh! Quão ineficiente, quão incapaz sou eu para expressar as coisas que ardem em meu coração com referência à missão de Cristo! ... Não sei como falar nem como escrever acerca do grande tema do sacrifício expiatório. Não sei como apresentar os assuntos com o vivo poder em que se acham diante de mim. Tremo de temor de menosprezar o grande plano da salvação por palavras comuns” 
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 115).


“A infinita misericórdia e amor de Jesus, o sacrifício feito por Ele em nosso favor demandam a mais séria e solene reflexão. Devemos demorar o pensamento no caráter de nosso amado Redentor e Intercessor... Ao contemplarmos assim os temas celestiais, nossa fé e amor se fortalecerão, e nossas orações serão cada vez mais aceitáveis a Deus, porque a elas se misturarão cada vez mais a fé e o amor. Serão inteligentes e fervorosas. Haverá mais constante confiança em Jesus, e uma diária e viva experiência em Seu poder de salvar perfeitamente a todos os que por Ele se chegam a Deus” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 89).

Perguntas para reflexão
1. O amor de Deus não é como o afeto débil e, às vezes, irregular que damos uns aos outros. O que o ato de Cristo como Salvador nos ensina sobre o amor divino?
2. A compreensão da santidade de Deus, em contraste com nossa pecaminosidade, nos ajuda a entender melhor o alto preço de nossa salvação?
3. Pense na história de Abraão e Isaque em Gênesis 22. De que forma ela nos ajuda a entender a natureza do sacrifício de Cristo em nosso favor? Em que sentido o relato não consegue mostrar tudo o que pretendia simbolizar?

Resumo: Se necessitamos de alguma prova de que as obras não poderiam nos salvar, temos a prova na morte de Jesus. Afinal, o que mais os seres caídos poderiam acrescentar a esse sacrifício?

Respostas sugetivas: 1: Cristo morreu para nos salvar, mesmo sendo nós ainda pecadores. Por amor nos criou e recriou. 2: Contra os homens perversos e ímpios, que detém a verdade pela injustiça. 3: Depois do pecado de Adão e Eva. A profecia indica a vinda do Redentor, o Descendente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente, ao morrer na cruz. 4: O Deus da paz destruirá de uma vez por todas Satanás, o pecado e seus efeitos. 5: O Pai ofereceu o Filho e o Filho Se entregou. Deus enviou Jesus para morrer por nós na cruz. 6: Ele Se humilhou e sofreu calado, como uma ovelha. Pagou o preço dos nossos pecados. Seu sacrifício foi motivado pelo desejo de salvar os pecadores. 7: O Cordeiro de Deus derramou o sangue imaculado, em nosso lugar; não retribuiu a violência que sofreu; carregou os nossos pecados, para que vivamos para a justiça. 8: Ele daria a vida em resgate por muitos; Tiago e João pediram um lugar de honra; Jesus disse: quem quisesse se tornar grande deveria servir; Ele serviu na cruz. 9: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?”; o pecado afasta a criatura do Criador; Jesus Se sentiu angustiado e afastado do Pai; o desespero fez parte do preço da salvação.

Lição 3 - Deus como Redentor
Autor do comentário: Edilson Valiante

Introdução

Embora a expressão “redenção” esteja associada ao termo “salvação”, a primeira denota uma ação mais específica, isto é, o meio pelo qual a salvação pode ser oferecida ao ser humano: restauração intermediada pelo pagamento de um resgate. Como se tornou um termo técnico, nem sempre o conceito explícito de um resgate está expresso no texto bíblico, mas sempre existe essa ideia subjacente.

Redenção também tem o sentido de libertação, mas com a noção de que esta libertação custou algo a alguém. É o poder “necessário” e “apropriado” para que haja libertação.

No hebraico do Antigo Testamento são usadas duas palavras: padâ e ga’al. Já no Novo Testamento encontramos as derivações do verbolytrousthai: os substantivos lytrosis e apolytrosis.

De forma embrionária, a imagem de redenção está presente no protoevangelho de Gênesis 3:15. Ali aparece pela primeira vez a verdade sobre o drama do Grande Conflito em forma concisa, mas com profundo significado teológico.

Como o ser humano se havia tornado totalmente depravado pelo pecado, Deus interferiria de forma sobrenatural, milagrosa, no processo de escravidão provocado pelo pecado: “Eu porei inimizade...”. Não é natural ao ser humano ser amigo de Deus e de Seu caráter. É a graça de Deus que cria em nós o desejo de ser Seus filhos. Essa graça é chamada por Armínio como “graça proveniente” e está à disposição de cada ser humano. Em outras palavras, é por meio da graça divina que podemos nos tornar inimigos do pecado e ser salvos.
Em nós mesmos, não temos nem a vontade nem a disposição de ser redimidos.

Há um preço que deveria ser pago pela libertação da humanidade. Embora a cabeça da serpente fosse esmagada, esta chegaria a ferir o calcanhar do próprio Deus.

Na cultura do povo de Israel, tornou-se comum depois do Êxodo a ideia de que o redentor (goel) poderia pagar um preço pelo primogênito (Êx 13:13-15). Se alguém perdesse sua herança ou mesmo sua liberdade, poderiam ser redimidas caso um parente próximo pagasse o preço da redenção. Um exemplo clássico é a história de Rute (4:1-12). O fato marcante é que o indivíduo nunca poderia redimir a si mesmo; era sempre dependente de um redentor.

Deus é o grande redentor de Israel tanto na libertação do Egito como na de Babilônia (Êx 6:6; Jr 31:11). É a manifestação do poder de Deus não apenas libertando, mas também restaurando (Dt 9:26).

YHWH não é somente um redentor na história do Seu povo, mas é, também, uma promessa para o futuro (Sl 78:35; 130:8). Aqui podemos inserir todas as promessas messiânicas associadas com o oferecimento de uma vida por outra, como prefigurado nos sacrifícios patriarcais e no ritual do santuário. Cristo é “o Cordeiro de Deus que tira [liberta] o pecado do mundo” (Jo 1:29). Assim, o Deus (Pai) redentor do Antigo Testamento é representado no Cristo redentor do Novo Testamento. O texto da lição traz duas ilustrações significativas:

a) O oferecimento de Isaque em sacrifício e a provisão de uma ovelha substituta e libertadora (Gn 22:1-19).
b) O servo sofredor “substituto” de Isaías 53.

Cristo como redentor

O evangelho são as boas-novas de que não necessitamos morrer porque Jesus morreu por nós (1Co 15:1-4; Lc 18:31-34; Mt 16:21).

Moisés e Elias vieram para encorajar Jesus porque Sua morte era importantíssima tanto para os seres humanos quanto para o Céu. Jesus recebe honra de anjos e seres humanos porque foi morto (Ap 5:8-12) e por isso pode estabelecer Seu reino.

O sofrimento e a morte de Jesus formam o escopo central de Sua missão. É o coração do evangelho (Lc 19:10; Mc 10:45).

O texto de Marcos 10:45 é fundamental para que se entenda a missão de Cristo. Ele veio para dar Sua vida em resgate da humanidade perdida.

Essa teologia do resgate apresentada por Jesus foi desenvolvida mais extensivamente por Paulo. Como veremos à frente, Paulo estabeleceu a conexão de termos correlatos: redenção, expiação, justificação, propiciação, satisfação, reconciliação e sacrifício (Rm 3:24; 1Co 1:30).

O perdão dos pecados está baseado no preço do resgate encontrado no sangue de Cristo (Ef 1:7).

A redenção está em ligação com a segunda vinda de Cristo e a glorificação (Ef 4:30).

Importância da morte de Cristo no texto dos Evangelhos:
a) Normalmente, as biografias gastam quase que todo o espaço descrevendo a vida do biografado e não a morte. Contudo, nos Evangelhos a semana da paixão ocupa cerca de 50% em João, 25% em Lucas, 33% em Mateus e mais de 33% em Marcos. Os três últimos dias de vida de Jesus ocupam 20% dos Evangelhos.
b) Se todos os dias do ministério de Cristo fossem descritos na mesma proporção dos últimos três dias, ocupariam 8.400 páginas. Assim, a morte redentora de Jesus é o tema principal dos Evangelhos.
c) É a principal razão da encarnação (Mc 10:45; Hb 2:9).

Razões pelas quais Jesus deveria morrer:
a) A hostilidade declarada dos líderes judeus (Mc 3:6).
b) As profecias do Antigo Testamento falavam do Messias que viria e Jesus veio para cumprir Suas promessas (Mc 14:21; 8:31; Lc 24:25-27; conf. Is 53; Sl 22:1; 69:21).
c) Por um ato de livre escolha como consequência de um projeto de salvação estabelecido na eternidade. Jesus não foi vítima de um “sistema”, nem mártir. (Mt 16:21 e Lc 12:50 falam da “necessidade” (dei - “é necessário”) de Sua morte.

Quem realmente matou Cristo?
a) Pilatos e os soldados romanos, cumprindo ordens. Pilatos deu mostras de estar convencido da inocência de Jesus, e por isso usou de evasivas “ingênuas” para libertá-Lo: mandou-O para Herodes, puniu-O exemplarmente e até apresentou um substituto.
b) Os principais entre os judeus (Caifás, Sinédrio, etc.).
c) Judas Iscariotes, como traidor.
d) Razão Maior: os pecados individuais da humanidade (Jo 3:16; At 2: 36-37; 7:51-52; 1Ts 2:14-16).

Cristo morreu por nós:
a) Sua morte foi altruísta (Jo 10:11, 15; Lc 22:19; Rm 5:2; 1Ts 5:10; Tt 2:14).
b) Para que com esse ato, pudesse trazer-nos de volta a Deus (1 Pe 3:18; 2Co 5:18-21). A Reconciliação vem de Deus.
c) Pelos nossos pecados (1Co 15:3; 1Pe 3:18; Hb 9:26; 10:12; 1Jo 1:7; Ap 1:5-6.
d) Morreu a nossa morte. Em Romanos 6:23, vida eterna está em direto contraste a morte eterna (2ª morte como consequência de juízo).

Razão cósmica: o ato mais significativo no Grande Conflito - espetáculo para o Universo.

A morte de Jesus revela algumas verdades fundamentais:
a) O pecado é algo extremamente horrível.
b) Deus nos ama de tal maneira que está além de nossa compreensão.
c) A redenção de Cristo é um dom gratuito.

Se Jesus é o “redentor”, a quem pagou o preço?

A Bíblia não responde de forma explícita. É um termo humano para representar um projeto divino (analogia), portanto possui limitações de linguagem.

O certo é que não pagou a Satanás, como afirmavam alguns pais da Igreja (ver R. S. Franks, History of the Doctrine of the Work of Christ e J. Stott, A Cruz de Cristo).

Para a lei, que é um reflexo do caráter de Deus (1Jo 3:4). Assim, pagou o preço pela necessidade de Seu caráter justo e Sua honra: a)razões essencialmente morais. Deus colocou o preço sobre Si mesmo (Ef 5:2 – “sacrifício a Deus”).
b) Na redenção de Cristo, destacam-se três fatos teológicos:
c) Jesus veio resgatar.
d) O preço foi Sua vida.
e) Foi um sacrifício vicário ou substitutivo (em nosso lugar).

Jesus resgatou o ser humano em duas dimensões:
a) Resgatou-nos da maldição da lei (Gl 3:13). Livrou-nos da penalidade e das obras da lei como meio de salvação (justificação).

Resgatou-nos do pecado:
a) Da culpa do pecado 9justificação): (Mt 20:28; Ef 1:7; Cl 1:14)
b) Do poder do pecado (santificação): (Rm 8:2; 6:22; Gl 5:13)
c) Da presença do pecado (glorificação): (Mt 1:21; Lc 22:53; 1Jo 4:4; Lc 21:28; Ef 1:14; Rm 8:23)


Redenção e Expiação (significado da morte de Cristo e sua aplicação)

A expiação de Cristo é o coração da teologia: “O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade em torno da qual se agrupam as outras. A fim de ser devidamente compreendida e apreciada, toda verdade da Palavra de Deus, de Gênesis a Apocalipse, precisa ser estudada à luz que dimana da cruz do Calvário. Apresento-lhes o grande, magno monumento de misericórdia e regeneração, salvação e redenção: o Filho de Deus erguido na cruz” (Obreiros Evangélicos, p. 315).

Teorias quanto à expiação/redenção:
a) Teoria Sociana (de Faustus e Laelius Socinus) - A expiação serviu apenas como exemplo. Assim, a morte de Cristo foi uma extensão de Seus ensinos e ministério, no sentido de que apresentou uma dedicação total ao ser humano, que deve ser agora correspondida (1Pe 2:21 [não faz-se referência ao v. 24]; 1Jo 2:6).
b) Teoria da Influência Moral - A expiação como demonstração de amor. Esta teoria foi primeiramente desenvolvida por Pedro Abelardo (1079-1142) contra as ideias de Anselmo. Na Sua morte, Cristo demonstrou ao ser humano a extensão total de Seu amor. Agora, sob o efeito dessa inspiração, o ser humano deve responder ao amor de Deus por meio da obediência.
c) Teoria Governamental - A expiação como demonstração da justiça divina. O maior proponente dessa teoria foi Hugo Grotius (1583-1645). Tal teoria enfatiza a natureza da justiça de Deus e a seriedade do pecado. Enquanto as teorias anteriores tinham um caráter exclusivamente subjetivo, essa visão revela o aspecto objetivo da expiação: Cristo morreu para satisfazer a justiça de Deus. Por outro lado, Grotius não podia aceitar que uma punição pudesse ser transferida de uma pessoa para outra, no sentido de que Cristo sofreu também como um substituto. Para ele, o importante era preservar a autoridade de Deus sobre Seu governo, causando um impacto. Assim, os seres humanos deveriam considerar a gravidade do pecado e afastar-se dele (Is 42:21).
d) Teoria do Resgate - expiação como um pagamento e vitória sobre o pecado e as forças do mal. Esta teoria foi defendida por Orígenes, Gregório de Nissa e Agostinho (mais recentemente Gustav Aulen [1879-1978]). Aqui o pecado ou mesmo Satanás são considerados como demandando ou exigindo um resgate que deveria ser pago por Deus. Para essa teoria falta confirmação bíblica e ela demonstra um desconhecimento do conceito de redenção como libertação.
e) Teoria da Satisfação - A expiação como uma compensação a Deus. Anselmo (1033-1109) em sua obra Cur Deus Homo (Por que Deus Se tornou homem), nega que qualquer resgate tenha sido pago a Satanás, mas que Cristo morreu para satisfazer a um princípio exigente dentro do próprio Deus. Para ele, em virtude do pecado o homem, tinha um débito para com Deus que não poderia jamais pagar e que jamais poderia ser satisfeito. Assim, Deus Se tornou homem a fim de quitar o débito que a natureza de Deus exigia.

Teorias mais significativas:
a) Teoria da Influência Moral (Exemplo): É um fato bíblico inegável a influência do amor de Deus e da morte de Cristo sobre o ser humano, não somente mudando o curso da história, mas mudando vidas (Jo 3:16; Rm 2:4; 2Co 3:18; Jo 12:32). Temos que considerar, contudo, que o fato de Jesus ter provado Seu amor para com a humanidade na cruz é apenas uma parte da verdade sobre a redenção de Deus. Se este fosse o único motivo, o ser humano poderia salvar-se pela simples declaração: “Sim, eu sei que Deus me ama!” Ainda, esta autorrevelação de amor nem sempre resulta em gratidão como resposta.
b) Teoria Substitucionária ou Vicária. Jesus é apresentado na Bíblia como o único que poderia Se apresentar como substituto para morrer (a 2ª morte) no lugar do ser humano. Se recebêssemos o justo juízo de Deus pelos nossos pecados, todos pereceríamos sem a oportunidade da vida eterna. Essa teoria enfatiza a malignidade do pecado e a justiça de Deus. O Novo Testamento apresenta Jesus no Calvário como levando os pecados, e não apenas como o revelador do amor de Deus (At 10:43; 1Co 15:3; Gl 1:4; Hb 1:3; 2:17; 9:28; 10:12; 1Pe 2:24; 3:18; Ap 1:5). O perdão bíblico sempre pressupõe e requer a morte vicária de Cristo (2Co 5:21).
A cruz é a revelação de amor e justiça combinados:

O amor de Cristo por nós anseia oferecer perdão. Sua justiça fundamentada na lei exige a morte. Assim, a cruz é a revelação da justiça e a) do amor de Deus para com o ser humano.
b) “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 21).
c) Mudanças reais de vida só podem acontecer quando o ser humano descobre o horror do pecado, o que ele custou a Deus e quanto é caro perdoar realmente.
d) Equilíbrio quanto à natureza e significado da cruz vem pelo correto entendimento dos atributos de Deus. As teorias descritas acima tenderam a focalizar um atributo de Deus em detrimento de outros. Há sempre uma tentativa de eliminar a justiça e a ira de Deus quando se fala de Seu amor e misericórdia (onibenevolência).

Os atributos são vistos na Bíblia não como opostos, mas como complementares na descrição do caráter de Deus. Em muitos lugares, tais atributos aparecem em duplas, aparentemente conflitantes. Exemplos:


Atributos

Textos
Compassivo e punitivo
Êx 34:6-7
Amor e fidelidade
Sl 85:10
Justiça e paz
Sl 85:10
Justificação e salvação
Is 45:21
Ira e misericórdia
Mq 7:18
Ira e graça
Hc 3:2
Graça e verdade
Jo 1:14
Justiça e perdão
Rm 3:26
Bondade e severidade
Rm 11:22
Fidelidade e justiça
1Jo 1:9

O ato libertador/redentivo de Cristo na cruz demonstrou tanto justiça quanto amor: justiça demandava punição do pecado e amor demandava perdão. “O amor de Deus tem sido expresso tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Tentou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas: uma não pode existir sem a outra. ‘A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.’ Por Sua vida e morte, Cristo provou que a justiça divina não destrói a misericórdia, mas que o pecado pode ser perdoado e que a lei é justa, sendo possível obedecer-lhe perfeitamente. As acusações de Satanás foram refutadas. Deus deu ao homem uma inequívoca prova de amor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 733).

Se nossa compreensão da cruz se iniciar pela ideia de que ela representa amor/exemplo, será extremamente difícil também aceitá-la como vicária/substituta. Ao contrário, se eu contemplar a cruz como o lugar em que eu deveria morrer e foi Cristo quem morreu por mim, será muito simples entendê-la como ato do amor divino e Cristo como o exemplo a ser seguido.

Imagens bíblicas para a compreensão da cruz (Rm 3:23-26):


Imagens/Expressões

Contexto da linguagem

Significado
Propiciação
Santuário
Satisfação
Redenção
Negócio/transação
Resgate
Sacrifício
Altar/vítima
Vicário/substituto
Justificação
Lei/transgressão
Status/condição restaurada
Reconciliação
Lar/família
Relacionamento restaurado

Significado da cruz:
a) Fomos nós que crucificamos Cristo por meio de nossos pecados. Ele não foi um mártir, morrendo por si mesmo, nem um revolucionário pronto a dar-se por seus ideais. Devemos compreender que Jesus morreu não como consequência do flagelo da cruz em si, mas pelos nossos pecados.
b) O flagelo na cruz oferecia uma morte prolongada (durava até mais de uma semana), tanto é que seria uma medida de misericórdia quebrar as pernas do condenado para que a safena deixasse vazar o sangue. Essa foi a experiência dos dois ladrões na sexta-feira da crucifixão.
c) Na cruz o moribundo morreria de tétano ou de acúmulo de líquido nos pulmões devido à posição que não permitia a respiração eficaz.
d) Jesus morreu na cruz, mas Seu coração foi partido por ter recebido a culpa por nossos pecados e pelo distanciamento do Pai e do Espírito Santo.

A cruz tem um escopo que envolve a vindicação da raça humana e a vindicação do caráter de Deus perante o Universo: visão do grande conflito. O Calvário expôs não somente um “homem perfeito”, um “Deus perfeito”, mas o real caráter de Satanás. “Até à morte de Jesus, o caráter de Satanás não havia sido ainda claramente revelado aos anjos e mundos não caídos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 728).

Deus sofreu e morreu na cruz: toda a Trindade esteve envolvida na cena do Calvário. Ao Jesus Se tornar “pecado por nós”, Deus experimentou o pecado e seu resultado: o julgamento e a morte (Mt 27:46 - “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?”). Esse “clamor” (anaboaw indica um apelo emocional intenso; aparece apenas aqui, nesse texto do Novo Testamento) indica que, quando Cristo mais sentiu a necessidade de Deus, Se sentiu abandonado. Não podia ver o Pai que lá estava aos pés da cruz, nem Sua ressurreição, nem a 2ª vinda em vitória. Não podia sentir a presença do Espírito Santo que Se ocultava por meio de uma escuridão como da meia-noite. Ele sentiu a justiça de Deus e a separação da Trindade.

Jesus teria que morrer: quando se estuda os evangelhos, nota-se em Jesus o senso de urgência, de voluntariedade e de necessidade (“deve”) quanto à Sua morte (Jo 3:14; 12:34; Mt 16:21; Mc 8:31; Lc 9:22).

A cruz é revelação e restauração, autoabnegação e julgamento, reconciliação e vitória (2Co 5:21).

“O mistério da cruz explica todos os outros mistérios. À luz que emana do Calvário, os atributos de Deus que nos encheram de temor e pavor, aparecem belos e atraentes. Misericórdia, ternura e amor paternal são vistos a se mesclar com santidade, justiça e poder. Enquanto contemplamos a majestade de Seu trono, alto e sublime, vemos Seu caráter em Suas manifestações de misericórdia, e compreendemos, como nunca antes, a signi­ficação daquele título enternecedor: ‘Pai nosso’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p.652).

Crença Fundamental nº 9: “Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus pro­veu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitarem essa expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e san­to amor do Criador. Essa expiação perfeita vindica a justi­ça da lei de Deus e a benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena nosso pecado, mas também garan­te nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e ex­piatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte para os que aceitam a expiação. Proclama a soberania de Jesus Cris­to, diante do qual se dobrará todo joelho, no Céu e na Ter­ra.”



Sobre o autor: Nascido em São Paulo, o Pr. Edilson Valiante formou-se em Teologia em 1979. Por mais de 20 anos serviu como professor da Faculdade Adventista de Teologia. Foi distrital, departamental de Educação e JA. Atualmente é o Secretário Ministerial da União Central Brasileira. Casado com a professora Nely Doll Valiante, possuem um casal de filhos: Luciene e Eduardo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário